Eu estava, lendo a VOGUE BRASIL, edição de novembro de 2010, onde a maravilhosa consultora de estilo Constanza Pascolato no seu espaço Glamour em foco, escreve uma matéria denominada CAMP CHIC, confesso que tive que ler várias vezes, para compreender o que este gênio da moda, queria nos mostrar e nos fazer acreditar.
Em um dos parágrafos, ela coloca a coleção de verão 2011 da PRADA, onde a maravilhosa estilista MIUCCIA , mostra “uma coleção aparentemente tão simples, mas carregada de ironia e humor ao transformar o sério em frívolo e o básico em teatral”.
Existe em contrapartida, uma onda desde a década de 1990, que focava o minimalismo, mas eu acredito que a moda, não deixa de caminhar dentro dos aspectos econômicos, sociais e políticos da cultura, sendo assim ela reflete em subjetividades dando a própria moda autoridade e identidade de ir e vir com tendências.
Mas o que é o CAMP? Na verdade segundo Constanza é amor pelo exagero, a metáfora da vida como teatro. Como estética, é atraente por ser fácil de entender em seu valor irônico.
E para, nós pesquisadores e estudantes de moda/mídia e suas subjetividades , viajamos nas objetividades e definições de SUSAN SONTAG, a pensadora que viveu de 1933 a 2004, que verbalizava: “É bom porque é horrível” a penssadora escreveu sobre o assunto em 1964, no ensaio “notes on camp”. E foi neste ensaio, que Miuccia Prada e Marc Jacobs deram o que falar em seus desfiles de verão 2011.
Mas cuidado!! O CAMP é um perigo, quando se decide adotá-lo, porque, ele se constrói com objetos estilizados (não é uma copia barata de um estilo- kitsch) e tem uma afetação teatral, que bebe nas águas do brega. Mas deixo a dica: O RESULTADO SÓ FICA FASHION, PARA QUEM TE ATITUDE E SOFISTICAÇÃO EM EXCESSO E PERSONALIDADE.
UM BOM EXEMPLO É A DIRETORA DE MODA DA VOGUE JAPONESA ANNA DELLO RUSSO.
Referências do camp
*Minaudières de Judith Leiber
* Abajures Tifanny, início do século
* Exagero de Mae West
imagens: reprodução
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